quarta-feira, janeiro 25, 2012

“CORONÉ ALCKMIN”?

Absurda a decisão do Sr. Governador Geraldo Alckmin e do Sr. Prefeito Eduardo Cury. O ato na favela do Pinheirinho mostra o desrespeito com a população carente em prol de especuladores e da expansão imobiliária, além de evidenciar uma enorme cauda presa com empresários e homens de paletó. Nada justifica tamanha violência, muito menos a cara de pau do Sr. Governador em dizer que a mesma não existiu, as imagens são claras, a policia agrediu, atirou passou por cima da população como um rolo compressor. Pouco me importa se esta ação é legítima judicialmente, nada justifica marcar as pessoas com fitinhas, amontoa-las em uma igreja e mandarem de volta para o Norte. A função do governo é zelar pela saúde, pela vida de seus cidadãos, casos como Pinheirinho e Cracolândia escancaram a política que se pratica desde os tempos dos coronéis onde a “solução” mais fácil é sempre arrebentar com o lado mais fraco, não existe respeito ao cidadão simplesmente por sua condição financeira ou dependência. Todos nós sabemos que algo precisa ser feito, mas que se faça com honestidade, respeito e dignidade para com um povo que é tão carente e tão dependente de um governo justo e comprometido com a população. O outro lado da moeda me enoja ainda mais, todo circo montado ás custas do sofrimento da população do Pinheirinho, o jogo político de movimentos de oposição, que usam estes fatos deprimentes para ganhar força de mídia e principalmente fazer o papel de herói, alguns até de forma violenta, como no caso do carro incendiado da TV Globo (Odeio a Globo e seu vício horroroso de maquiar a informação e molda-la aos seus interesses.), mas destruir patrimônio da mesma é jogar no lixo qualquer ponta de razão. Nesta situação estão todos errados, menos quem sofre mais; O morador do Pinheirinho.
Portanto Governador vá á público pedir desculpas á essas famílias, dê dignidade ás 1.600 famílias que sua policia despreparada os tratou como animais. E comunistas de butique de plantão façam algo pela população e não marketing politico.
Segue abaixo comentário do jornalista Ricardo Boechat um dos poucos que não se calou sobre o tema.





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