terça-feira, março 25, 2008


Quando os pequeninos planetas sairam de órbita!

Na espessura da epiderme,
No interior da alma,
Minha culpa aloja,
E abala!

Que reste minha parcela boa,
Minha vontade nua,
Molhar-me contigo na chuva.
Saber que “tu” me perdoa!

Seu toque de Midas, em muito é melhor.
O meu de tão pobre,
Que ousado foi este cabeça de cobre!

Um “Eu te amo” verdadeiro,
Resistiu a mais de 18 horas, de lágrimas e nevoeiro.
Provando quanto preciso crescer, para ser digno por inteiro.


Como diz Augusto dos Anjos em um trecho de “Solilóquio de um visionário”:

“Subi talvez às máximas alturas,
Mas, se hoje volto assim, com a alma as escuras,
É necessário que inda eu suba mais!”

2 comentários:

BizucoGirl Insight disse...

Sem palavras. Muito Lindo!
bjs

Osvaldo disse...

wtCada, letra, cada palavra!
Tudo pra vc!
Te amo!